CRENÇAS COLETIVAS E DESIGUALDADES CULTURAIS
Com o conceito de capital cultural, desde os anos de 1970, a sociologia da educação francesa assumiu que as formas legítimas de cultura funcionam como uma moeda desigualmente distribuída que dá acesso a muitos privilégios. Entretanto, os pesquisadores estavam tão preocupados em criticar as ideologia...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Centro de Estudos Educação e Sociedade
2003
|
Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87313719012 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/41019 |
Sumario: | Com o conceito de capital cultural, desde os anos de 1970, a sociologia da educação francesa assumiu que as formas legítimas de cultura funcionam como uma moeda desigualmente distribuída que dá acesso a muitos privilégios. Entretanto, os pesquisadores estavam tão preocupados em criticar as ideologias oficiais a respeito da escola e em revelar desigualdades sociais perante a escola que não se indagaram sobre as condições históricas em que diferenças de percursos escolares podem ser interpretadas em termos de desigualdades escolares. A reflexividade histórica ajuda a conscientizar-se do fato de que a desigualdade é indissociável da crença coletiva na legitimidade (alto grau desejabilidade coletiva) de um objeto, de um saber ou de uma prática. |
---|