INFÂNCIAS IMAGINADAS: CONSTRUÇÕES DO EU E DA SOCIEDADE NAS HISTÓRIAS DE VIDA
Este artigo demonstra as conexões entre imaginar nações e imaginar infâncias e defende um exame mais crítico dos papéis e das significações mutáveis das lembranças de infância em narrativas autobiográficas, assim como do crescente uso, no mundo inteiro, de memórias de infância para a construção do e...
Autor principal: | |
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Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Centro de Estudos Educação e Sociedade
2005
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87313716011 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/40962 |
Sumario: | Este artigo demonstra as conexões entre imaginar nações e imaginar infâncias e defende um exame mais crítico dos papéis e das significações mutáveis das lembranças de infância em narrativas autobiográficas, assim como do crescente uso, no mundo inteiro, de memórias de infância para a construção do eu moderno. O vínculo entre o eu da criança e o eu do adulto é o corpo enquanto repositório de memórias e sistema de ação, e o exame profundo e contínuo das experiências de infância é geralmente considerado como uma parte central e natural da representação da pessoa adulta. Logo, as reminiscências de infância costumam desempenhar um papel importante nas narrativas de vida em termos de quantidade, intensidade e centralidade, embora, ao mesmo tempo, tenham recebido pouca atenção teórica até agora. A meu ver, esses fatos fornecem a chave para a análise cultural do presente estágio da modernidade. Distingo as infâncias textuais das infâncias vividas e discuto o tipo de informação sobre uma infância vivida que as histórias de vida podem fornecem. Em particular, pergunto se as histórias de vida contadas por adultos podem nos ajudar a entender as experiências da infância do "ponto de vista da criança". A diferença entre o eu que narra e o eu que foi atinge o seu auge quando as pessoas narram suas experiências da infância. É neste sentido que as lembranças da infância podem ser consideradas como "infâncias imaginadas". A discussão junta insights de muitas disciplinas e implicações para as teorias social e literária. |
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