O eu e o outro no médio indígena: alto Rio Negro (AM)
As reflexões apresentadas estão calcadas nas experiências vivenciadas por nós em projetos de formação de professores índios e nos dados coletados em uma pesquisa de campo, no alto Rio Negro, no que se refere: a) aos usos lingüísticos em sala de aula onde estudam alunos de dez a vinte etnias e língua...
Autores principales: | , |
---|---|
Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Centro de Estudos Educação e Sociedade
2006
|
Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87313711007 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/40870 |
Sumario: | As reflexões apresentadas estão calcadas nas experiências vivenciadas por nós em projetos de formação de professores índios e nos dados coletados em uma pesquisa de campo, no alto Rio Negro, no que se refere: a) aos usos lingüísticos em sala de aula onde estudam alunos de dez a vinte etnias e línguas diferentes; b) ao projeto político-pedagógico das escolas; c) às dificuldades dos alunos em função de sua origem indígena. Para alcançar o objetivo proposto, apresentamos uma análise do 'sistema preventivo' de educação para jovens, proposto por D. Bosco, em meados do século XIX, e seguido, ainda hoje, pelos missionários salesianos que atuam na região. Tais reflexões podem subsidiar, de um lado, a apresentação de propostas que contribuam para a formulação de políticas de educação para o ensino médio indígena em todo o país e, de outro, contribuir para a construção de sistemas autônomos de educação, superando políticas integracionistas. Nossos principais interlocutores são autores ligados à perspectiva pós-colonial: Bhabha (2005), Hall (In: Sovik, 2003), Souza Santos (2000) e Shiva (2003). |
---|