Rosa Luxemburg e a expansão imanente do capitalismo: destruição, resistência e recriação dos territórios e das relações não capitalistas
O objetivo deste artigo é analisar os escritos econômicos luxemburguianos, sobretudo o manuscrito Introdução à economia política, a partir da hipótese de que Rosa Luxemburg constrói uma tríade da formação das classes sociais capitalistas formulando uma interpretação não etapista e não evolucionista...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Programa de Pós-Graduação de Geografia Humana e Programa de Pós-Graduação de Geografia Física
2017
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/99827 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/40405 |
Sumario: | O objetivo deste artigo é analisar os escritos econômicos luxemburguianos, sobretudo o manuscrito Introdução à economia política, a partir da hipótese de que Rosa Luxemburg constrói uma tríade da formação das classes sociais capitalistas formulando uma interpretação não etapista e não evolucionista da história: destruição, resistência e recriação dos modos comunitários de produção e do campesinato são possibilidades abertas no processo de expansão do capitalismo sobre seus territórios. A análise da múltipla convivência de modos de produção e a noção de recriação de relações não capitalistas de produção a partir da reflexão de Luxemburg sobre os camponeses e o chamado comunismo primitivo explicitam a crítica ao progresso linear do espaço e da história e à barbárie moderna do capitalismo. A geografia agrária brasileira é tributária das interpretações luxemburguianas, e objetivamos também contribuir com a compreensão desse vínculo teórico e metodológico. |
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