DESAFIOS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA CAMPONESA NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA Assentamento Milton Santos – Americana/SP

 Este artigo aborda a Experiência de Extensão em Geografia Agrária coordenada pelas Profas Dras Larissa Mies Bombardi e Sidneide Manfredini, e realizada em conjunto com um grupo de alunos do Depto. De Geografia da USP. Tem como finalidade colaborar com as práticas agrícolas e a comercialização que s...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bombardi, Larissa Mies, Manfredini, Sidneide, Fernandez, Gabriel de Andrade
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-Graduação de Geografia Humana e Programa de Pós-Graduação de Geografia Física 2009
Materias:
Acceso en línea:https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/74132
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/40117
Descripción
Sumario: Este artigo aborda a Experiência de Extensão em Geografia Agrária coordenada pelas Profas Dras Larissa Mies Bombardi e Sidneide Manfredini, e realizada em conjunto com um grupo de alunos do Depto. De Geografia da USP. Tem como finalidade colaborar com as práticas agrícolas e a comercialização que se iniciam no Assentamento Milton Santos localizado nos municípios de Americana e Cosmopólis – São Paulo. Este assentamento apresenta peculiaridades que se colocam como um grande desafio a sua efetiva implantação. Concebido nos moldes de Comuna da Terra, é constituído em sua quase totalidade por famílias de origem urbana, está localizado em uma região monocultora de cana-de-açúcar e dista cerca de 10km das áreas urbanas dos municípios aos quais está afeto (Americana, Cosmópolis e Paulínia). À medida que se conseguiu agregar competências diversas ao grupo inicialmente constituído exclusivamente por geógrafos, com alunos e professores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Engenharia Sanitária da Escola Politécnica e da Faculdade de Arquitetura da USP, o projeto foi se ampliando e redirecionando seus objetivos iniciais. A implementação de sistemas agrícolas otimizados, que condicionariam a efetiva implantação do assentamento, torna imprescindível o resgate da cultura camponesa, essencialmente nos elementos que concorrem para a apreensão e apropriação da paisagem, tanto quanto dos conhecimentos científicos embutidos nas tecnologias a serem empregadas, ou dos limites impostos pela legislação que regem o licenciamento ambiental dos projetos de reforma agrária. As ações deste grupo de trabalho passaram a se dar no sentido da intermediação na apropriação destes conhecimentos, numa perspectiva de gestão participativa que venha a concorrer para a estruturação da tessitura social deste coletivo, levando os assentados a se perceberem como sujeitos no processo de produção deste novo espaço