NOVA FASE DA ECONOMIA MUNDIAL E A CRISE DO EURO: a China, a Europa e a América

Aborda-se, aqui, as causas profundas da crise e as formas que ela tomou durante os últimos cinco anos, particularmente sobre a gigantesca concorrência, verdadeira “guerra de moedas”. Para além da “crônica de acontecimentos” da crise – suas dimensões financeira e monetária, crise das dívidas “soberan...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rollinat, Robert
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal da Bahia 2013
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/19488
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/39592
Descripción
Sumario:Aborda-se, aqui, as causas profundas da crise e as formas que ela tomou durante os últimos cinco anos, particularmente sobre a gigantesca concorrência, verdadeira “guerra de moedas”. Para além da “crônica de acontecimentos” da crise – suas dimensões financeira e monetária, crise das dívidas “soberanas”, o futuro e a “sobrevida” do euro – busca-se a problemática que circunscreve esta crise desde 2008. O fio  condutor, capaz de abarcar seu processo, continua sendo aquele da análise do processo real, baseado no método e na teoria de Marx, através da evolução do capitalismo de “concorrência”. Revela-se a importância da concorrência e o fato de que, atualmente, ela também tende a se exacerbar. Evidenciam-se as novas condições de valorização do capital e a busca pelo lucro, em processos complexos de destruição-criação de valor e se ilustram, também, os mecanismos ligados à superacumulação do capital, à superprodução de mercadorias dela decorrentes. Marx nos ajuda a compreender que, para sobreviver, o capitalismo deve continuar “extorquindo” a mais-valia, a qualquer preço. É um imperativo absoluto para sua reprodução e o que hoje lhe confere um caráter predador e brutal em todos os domínios da vida social. PALAVRAS-CHAVE: Capital. Trabalho. Finanças. Destruição de valores. Crise mundial. NEW PHASE IN THE WORLD ECONOMY AND THE EURO CRISIS: China, Europe and America Robert Rollinot This text is about the deeply underlying causes of the crisis and its manifestations over the past five years, particularly regarding the intense competition, truly a “currency war.” Beyond the “chronicle of events” of the crisis – its financial and monetary dimensions, a crisis of “sovereign” debts, the Euro’s future and its “afterlife” – the author seeks out the problematic that has hovered over this crisis since 2008. The guiding principle capable of grasping its process is still the analysis of real process, based on Marx’s method and theory, through the evolution of “competitive” capitalism. The importance of competition and also its current tendency for intensification have been revealed. New conditions of capital appreciation and profit-seeking have become evident in complex processes of destruction-creation of value, and they also illustrate the mechanisms linked to super-accumulation of capital to the resulting super-production of goods. Marx helps us understand that in order for capitalism to survive, it must keep “extorting” the surplus value, whatever the cost. It is an absolute imperative for it to reproduce, and today this gives it a brutal predatory character in all societal domains. KEY WORDS: Capital. Labor. Finance. Destruction of values. World crisis. NOUVELLE PHASE DE L’ECONOMIE MONDIALE ET LA CRISE DE L’EURO: la Chine, l´Europe et l´Amérique Robert Rollinat Ce texte c´est une réflexion sur les causes profondes de la crise et sur les formes qu´elle a prises pendant les cinq dernières années tout particulièrement en ce qui concerne à la gigantesque concurrence qui est devenu une véritable “ guerre des monnaies “. Il s’agit en fait, par-delà de la “ chronique des évènements “ de la crise, - en particulier dans leur dimension financière et monétaire, crise des dettes “ souveraines “, avenir et “ survie “ de l’euro - de rappeler dans quelle problématique cette crise s’est inscrite depuis 2008. Le fil conducteur capable de saisir son processus reste celui de l’analyse du processus réel basée sur la méthode et la théorie de Marx à travers l’évolution du capitalisme de “ concurrence “. La crise “ révèle “ l´importance de la concurrence et le fait qui aujourd´hui elle tend aussi à s’exacerber. Elle met donc en évidence les nouvelles conditions de valorisation du capital et de recherche du profit. Elle se traduit par des processus complexes et différenciés de “ destruction-création “ de valeur et illustre aussi les mécanismes liés à la “suracumulation “ du capital, à la surproduction de marchandises (toujours relative) qui en découle. La référence à Marx nous aide à comprendre que pour survivre, le capitalisme doit continuer à tout prix à “ extorquer “ la plus-value pour réaliser le profit. C’est un impératif absolu pour le fonctionnement du système mais aussi pour sa reproduction. C’est ce qui aujourd’hui lui donne ce caractère prédateur et brutal, non seulement au niveau du travail et de l’emploi, mais dans tous les domaines de la vie sociale. MOTS-CLÉS: Capital. Travail. Finances. Destruction des valeurs. Crise mondiale. Publicação Online do Caderno CRH no Scielo: http://www.scielo.br/ccrh  Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br