QUAL POLÍCIA PARA QUAL SOCIEDADE? O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO EM SERGIPE

O policiamento comunitário é visto por alguns como um dos remédios para o problema da criminalidade violenta. No Brasil, frente à reputação de truculência e incompetência das corporações policiais, a polícia comunitária vem ganhando o apoio do governo e de grupos de defesa dos Direitos Humanos. Espe...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: da Costa, Paulo Sérgio
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal da Bahia 2006
Acceso en línea:https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/18538
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/38923
Descripción
Sumario:O policiamento comunitário é visto por alguns como um dos remédios para o problema da criminalidade violenta. No Brasil, frente à reputação de truculência e incompetência das corporações policiais, a polícia comunitária vem ganhando o apoio do governo e de grupos de defesa dos Direitos Humanos. Espera-se que, ao se aproximar da população, a polícia se torne mais receptiva às expectativas da sociedade e mais eficaz no combate e prevenção do crime. Discutiremos essas questões a partir do exemplo da polícia comunitária no Estado de Sergipe, a qual se tornou uma das bandeiras midiáticas de alguns políticos. A pesquisa demonstrou que a forma que o policiamento comunitário vai ganhar depende, em grande medida, da organização preliminar da população. Isso significa que o que está em jogo é o modo de interação entre Estado e sociedade. Palavras-chave: polícia, polícia comunitária, participação social, comunidade, democracia.Which police for which society? Community police in Sergipe Paulo Sérgio da Costa Neves The community policing is seen as one of the solutions for the problem of violent crime. In Brazil, the community policing comes gaining the support of the government and groups of defense of the Human Rights in answer for the reputation of violence and incompetence of the police corporations. One expects that, in approaching to the population, the policy becomes more receptive to the expectations of society  and more efficient in the combat and prevention of the crime. We will approach these questions with the example of the community policing in the State of Sergipe, which exactly became one of flags of some politicians. The research demonstrated that the form that the community policing earns depends in great measure of the preliminary organization of the population. This means that what is in game is the way of interaction between State and society. Key Words: police, community policing, social participation, community, democracy. Quelle police pour quelle société? La police communautaire à Sergipe Paulo Sérgio da Costa Neves La Police de proximité est vue par certains comme la solution pour résoudre le problème de la criminalité violente. Au Brésil, compte tenu de la réputation de violence et d’incompétence des corporations policières, la police de proximité gagne le soutien du gouvernement et des groupes de défense des Droits de l’Homme. On s’attend à ce que, en se rapprochant de la population, la police devienne plus réceptive aux expectatives de la société et plus compétente dans la lutte et dans la prévention de la criminalité. Nous discuterons ces questions à partir de l’exemple de la police de proximité dans l’État de Sergipe, laquelle est devenue un des slogans médiatiques de certains politiciens. La recherche a mise en évidence que la forme assumée par la police de proximité dépend en grande mesure de l’organisation  préalable de la population. Cela signifie que l’enjeu est le mode d’interaction entre l’État et la société. Mots Clés: police, police de proximité, participation sociale, communauté, démocratie. Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br