Concessão de terras, dívida colonial e mobilidade

Este artigo analisa a sistemática da concessão de terras públicas a colonos de origem européia, na fase final dos assentamentos ocorridos no Vale do Itajaí-mirim, após a criação do município de Brusque em 1881 – uma região oficial de colonização administrada pelo Estado de Santa Catarina desde 1860....

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Seyferth, Giralda
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ) 2013
Acceso en línea:https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/94
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/38127
Descripción
Sumario:Este artigo analisa a sistemática da concessão de terras públicas a colonos de origem européia, na fase final dos assentamentos ocorridos no Vale do Itajaí-mirim, após a criação do município de Brusque em 1881 – uma região oficial de colonização administrada pelo Estado de Santa Catarina desde 1860. Focaliza as práticas de ocupação de lotes utilizadas pelos colonos, consideradas ilegais pelas autoridades porque contrariavam o modelo de colonização idealizado pelo Estado, configurando uma situação de constantes deslocamentos. O artigo contribui para o entendimento da mobilidade camponesa no sul do Brasil – no contexto do processo histórico de imigração e colonização.