PENSAR A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E ESPORTE A PARTIR DO BOXE PRATICADO POR MULHERES

Os esportes poderiam potencializar uma discussão sobre o conceito de gênero? Poderia existir uma exigência de performance esportiva que desconsiderasse o corpo sexuado/generificado de seus e de suas atletas? Qual o peso dos adjetivos de gênero masculino ou feminino para pensar as práticas esportivas...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bandeira, Gustavo Andrada, Moreira, Verónica
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/63749
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/37414
Descripción
Sumario:Os esportes poderiam potencializar uma discussão sobre o conceito de gênero? Poderia existir uma exigência de performance esportiva que desconsiderasse o corpo sexuado/generificado de seus e de suas atletas? Qual o peso dos adjetivos de gênero masculino ou feminino para pensar as práticas esportivas? Partimos de uma experiência etnográfica de uma antropóloga que passou a praticar boxe em dois ginásios em Buenos Aires, Argentina. Também acompanhamos, no meio da torcida, no ginásio da Federação Argentina de Boxe a luta pela unificação dos títulos mundiais entre as lutadoras Celeste La Bestia Peralta e Ana Laura La Monita Esteche, em 2016. Talvez a ideia do esporte sem gênero possa ser entendida como certa utopia. Eventualmente, os esforços poderiam caminhar por essa direção fazendo com que as qualidades das ações nas práticas esportivas possuam maior preponderância do que o sexo/gênero daqueles que praticam determinada modalidade.