O PAPEL DOS TRANSPORTES NA EXPANSÃO RECENTE DA FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA
No processo de expansão da fronteira agrícola, novas dinâmicas de circulação expressam-se no território brasileiro, muitas das quais portadoras de elementos condizentes com o período técnico-científico-informacional. Partindo do pressuposto de que o avanço da fronteira agrícola agiu enquanto dinâmic...
Autor principal: | |
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Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidad de Buenos Aires
2010
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=333027081009 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/34960 |
Sumario: | No processo de expansão da fronteira agrícola, novas dinâmicas de circulação expressam-se no território brasileiro, muitas das quais portadoras de elementos condizentes com o período técnico-científico-informacional. Partindo do pressuposto de que o avanço da fronteira agrícola agiu enquanto dinâmica territorial de soldagem das regiões Norte e Centro-Oeste (64,12% do território nacional) ao restante do Brasil, a proposta central deste trabalho reside na análise de uma rede estruturadora de fluxos no quadrilátero Manaus - Belém - Distrito Federal/Goiânia - Porto Velho, cuja configuração territorial é composta por 4 troncos e 4 nodais centrais que se entrelaçam com outras linhas de circulação (ramais adjacentes e internos) e outros nodais secundários e terciários. Tal rede estrutura a ligação das regiões supracitadas entre si e com as demais zonas do País, proporcionando a integração do mercado nacional, até mesmo dos municípios mais distantes e/ou isolados. Além disso, comporta uma sobreposição de divisões territoriais do trabalho que demonstra as combinações técnicas e políticas existentes neste processo, que historicamente não tem respeitado o dinamismo das populações locais - geralmente expropriadas e excluídas. Os sistemas de transportes que gravitam em torno da rede sugerida, portanto, elucidam as relações que podem explicar o significado atual da fronteira e revelam as diferentes temporalidades que permitem enxergar quem é hegemônico e quem não é no quadro de correlação de forças da sociedade. |
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