A Liga de Defesa Nacional e a construção da hegemonía burguesa no Brasil

Entre esses literatos, médicos, juristas, professores, jornalistas é possível identificar aqueles que atuaram como intelectuais orgânicos das frações da classe dominante comprometidas com o advento e a consolidação do capitalismo, formulando e/ou difundindo propostas de (re) construção da nação paut...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Gouveia Engel, Magalí
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Español
Publicado: Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe 2020
Materias:
Acceso en línea:https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/elatina/article/view/6113
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/28380
Descripción
Sumario:Entre esses literatos, médicos, juristas, professores, jornalistas é possível identificar aqueles que atuaram como intelectuais orgânicos das frações da classe dominante comprometidas com o advento e a consolidação do capitalismo, formulando e/ou difundindo propostas de (re) construção da nação pautados nas noções burguesas de civilização e de progresso. Várias organizações da sociedade civil foram fundamentais como espaços de construção e veiculação desses projetos que disputavam entre si a hegemonia nos campos intelectual e político. Entre tais agências, não apenas a imprensa, mas também a Academia Brasileira de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, bem como as inúmeras Ligas criadas nas décadas de 1910 e 1920, desempenharam papel fundamental. Pensando na possibilidade de considerarmos tais instituições como um partido político no sentido gramsciano, proponho aqui examinar o exemplo da Liga de Defesa Nacional RJ, 1916), buscando analisar o projeto de construção do Brasil como nação moderna e civilizada nos termos burgueses, veiculado pelos intelectuais orgânicos que participaram de sua fundação.