Sumario: | O estudo da urbanização na América Latina exige a reflexão da posição ocupada pelos países periféricos, nos fluxos econômicos que organizam a atual fase do capitalismo. Sem dúvida, a reestruturação produtiva impõe novos usos ao território, assim como, apropriações estratégicas da materialidade construída em momentos históricos anteriores. Estes usos e apropriações têm fortes conseqüências para a rede urbana latino-americana e, particularmente, para a vida nas metrópoles. Manifestam-se, por exemplo, as seguintes tendências: acirramento da competição entre cidades por investimentos privados; aumento da desigualdade sócio-espacial; privatização dos espaços públicos; redução das relações interclassistas; esgarçamento e fragmentação do tecido urbano.
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